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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Vida de uma borboleta

Saiba um pouco sobre a vida de uma borboleta!



A vida das borboletas é só voar, o que consome muita energia. Para obtê-la, as borboletas bebem o néctar das flores, coletado graças a um grande esforço realizado no vôo. O que, de novo, gasta muita energia. E, mesmo quando em repouso, elas estão sempre se preparando para voar, mantendo os músculos das asas suficientemente aquecidos.

Mas voar não é só uma questão de diversão para as borboletas e suas asas coloridas não são só acessórios para serem exibidos. Tudo está ligado à reprodução de um jeito ou de outro. As borboletas usam as cores das asas como camuflagem e como aviso aos predadores, o que as ajuda a permanecer vivas o bastante para se reproduzirem. Elas também utilizam os formatos e a cores das asas para identificar, e às vezes para impressionar um parceiro.

Encontrar um parceiro e se reproduzir são geralmente os últimos acontecimentos da vida de uma borboleta. Muitas vivem somente o suficiente para iniciar uma nova geração de borboletas. Outras, apenas para migrar por milhares de quilômetros ou hibernar durante o inverno. Mas no fim da jornada ou no início da primavera, as atividades das borboletas continuam as mesmas. Elas acasalam, as fêmeas botam ovos e os adultos morrem. Dos ovos saem lagartas que se desenvolvem e viram as mesmas borboletas de vida curta.

Anatomia da borboleta:


Além da probóscida, um tubo comprido parecido com um canudo de beber, muitos dos órgãos sensoriais de uma borboleta estão localizados na cabeça. São eles:

  • olhos complexos, que são bons para detectar cores e movimentos próximos;
  • antena móvel e segmentada, que possui órgãos nas pontas para a detecção de odores e estruturas para sentir a direção da borboleta e a posição na base;
  • palpos labiais na base da boca, que ajudam a borboleta a decidir o que é ou não alimento.

Nem todos os órgãos sensoriais de uma borboleta, no entanto, estão localizados na cabeça.
Na extremidade de cada uma das seis pernas, todas elas anexadas ao tórax, existem órgãos que a borboleta usa para encontrar alimento. Quando a perna do inseto toca uma boa fonte de alimento, um reflexo faz a probóscida se desenrolar. Isso permite que ela capture e engula a comida, que é digerida no abdômen (local onde estão localizados também os órgãos reprodutores).

Os recursos anatômicos mais dramáticos da borboleta, porém, são suas asas. Elas são feitas de um material extremamente fino e transparente chamado quitina, esticado sobre uma série de estruturas parecidas com veias. As asas dianteiras estão mais próximas da cabeça da borboleta e são triangulares. Já as asas traseiras se localizam perto da cauda e possuem um formato de leque ou concha do mar.





As cores e os padrões vêm das camadas de minúsculas escamas, que, em princípio podem ser comparadas com as escamas dos peixes. Mas, na verdade, são estruturadas que se parecem mais com minúsculos e curtos fios de cabelo. Essas escamas protegem as asas e fornecem aquecimento. Geralmente, as que ficam na parte de cima das asas da borboleta têm cores vivas, enquanto que as da parte de baixo possuem padrões de camuflagem.

No início, as asas são molhadas e enrugadas. A borboleta precisa esticá-las e secá-las assim que emerge da crisálida. Para fazer isso, ela usa o corpo como uma bomba e força seus fluídos através de uma série de veias tubulares. É como encher um balão: enquanto as veias se enchem de líquido, elas vagarosamente esticam a superfície das asas.

Isso é apenas uma das coisas que a borboleta precisa fazer assim que emerge para se preparar para uma vida repleta de vôos. Ela também tem que se livrar do lixo produzido durante a transformação e dos restos de sua última refeição como lagarta. Esse lixo é conhecido como mecônio e tem uma cor vermelha intensa, como sangue. Então, a borboleta precisar limpar totalmente todos seus órgãos sensoriais para encontrar alimento. Finalmente, ela terá que colocar a probóscida para trabalhar. Quando a borboleta emerge, a sua probóscida possui duas partes separadas que se juntam com pequenos ganchos e franjas. Ela precisa então enrolar as duas metades da probóscida para criar um tubo de alimentação.

O nome científico da ordem das borboletas,
Lepidoptera, significa "asas de escamas.”

A Beleza das Borboletas


borboleta.jpg

Introdução a como funcionam as borboletas

A vida das borboletas é só voar, o que consome muita energia. Para obtê-la, as borboletas bebem o néctar das flores, coletado graças a um grande esforço realizado no vôo. O que, de novo, gasta muita energia. E, mesmo quando em repouso, elas estão sempre se preparando para voar, mantendo os músculos das asas suficientemente aquecidos.

Mas voar não é só uma questão de diversão para as borboletas e suas asas coloridas não são só acessórios para serem exibidos. Tudo está ligado à reprodução de um jeito ou de outro. As borboletas usam as cores das asas como camuflagem e como aviso aos predadores, o que as ajuda a permanecer vivas o bastante para se reproduzirem. Elas também utilizam os formatos e a cores das asas para identificar, e às vezes para impressionar um parceiro.

Borboleta

Foto por Jeff Foott, Discovery Communications, LLC

Uma borboleta descansa numa folha na floresta amazônica no Equador

Encontrar um parceiro e se reproduzir são geralmente os últimos acontecimentos da vida de uma borboleta. Muitas vivem somente o suficiente para iniciar uma nova geração de borboletas. Outras, apenas para migrar por milhares de quilômetros ou hibernar durante o inverno. Mas no fim da jornada ou no início da primavera, as atividades das borboletas continuam as mesmas. Elas acasalam, as fêmeas botam ovos e os adultos morrem. Dos ovos saem lagartas que se desenvolvem e viram as mesmas borboletas de vida curta.

Neste artigo, veremos a vida das borboletas desde o momento em que elas deixam suas crisálidas e vagarosamente secam suas asas. Começaremos observando a anatomia de uma borboleta, como ela encontra comida através de suas patas e porque suas asas são na verdade transparentes e não coloridas. Também veremos algumas das suas surpreendentes fontes de alimento e se esses insetos voadores podem estar a caminho da extinção.

Introdução a Como funcionam os jardins de borboletas

Poucos animais estimulam a imaginação e a criatividade tanto quanto as borboletas. Robert Frost se rendeu ao estudo de uma "asa colorida e empoeirada" aninhada em folhagens mortas e escreveu "My Butterfly" o poema que mais tarde o tornou famoso. Emily Dickinson escreveu pelo menos nove poemas sobre as criaturas e suas "lindas sombrinhas". Poesia à parte, quem pode esquecer a famosa pretensão de Muhammad Ali de "flutuar como uma borboleta, picar como uma abelha"?

butterfly garden

iStockphoto.com/Jill Lang

Uma borboleta monarca visita a lantana laranja

Poetas e observadores casuais podem se contentar em olhar esses insetos alados voarem entre flores na natureza, mas alguns não se contentam. Como a destruição do habitat e o uso de pesticidas (em inglês) diminui o número de borboletas, entusiastas estão se voltando para jardins de borboletas como uma forma de atrair e conservar as espécies.

A conservação do habitat das borboletas beneficia também, indiretamente, os humanos. Por causa da relação íntima das borboletas com seu ambiente e da sua sensibilidade às mudanças nos arredores, elas são indicadores importantes da saúde de uma área. Assim como os históricos "canários em uma mina de carvão", a saúde em declínio de populações de borboletas pode alertar as pessoas para um problema no ecossistema.

Seguindo a mesma tendência, as borboletas desempenham um importante papel na pesquisa científica. Muito do que sabemos sobre mimetismo, evolução, comportamento animal e sobre como os organismos interagem uns com os outros, aprendemos a partir do estudo das borboletas. Na realidade, a descoberta da herança do fator Rh do sangue (responsável pela coagulação do sangue) e seus potenciais efeitos fatais em humanos veio do estudo de uma borboleta africana [fonte: Schappert].

Talvez a razão mais óbvia para iniciar um jardim de borboletas seja o prazer. Brilho, flores viçosas, asas oscilantes em um arco-íris de cores onduladas - como não gostar?

Neste artigo, você vai aprender o que lagartas e borboletas precisam para sobreviver, além de saber quais as exigências para se fazer um jardim de borboletas. Você também vai receber algumas dicas sobre como criar um próspero santuário de borboletas totalmente seu. Mas primeiro uma conversa rápida sobre a biologia da borboleta.